Sandra Bull

Sandra Bull – uma ascensão meteórica! Esbanjando alegria e humildade, a DJ da rádio Energia conta sua história.

Há algum tempo o PLUGtronic estava esperando o momento exato para falar de um dos sons mais conhecidos, comentados e necessários para  que uma boa festa possa acontecer em São Paulo. Estamos falando da arretada deejay Sandra Bull, como é conhecida a mulher Sandra de Albuquerque.

Sandra Bull já está há 6 anos no voraz e nem sempre justo, mercado do entretenimento. Ela é residente do “The L Club”, tem um programa na rádio Energia FM de São Paulo, Spirit of London, Base Lounge (Campinas-SP), San Sebastian (Salvador-BA), entre outros.
E para que conheça mais sobre essa cearense danada de boa, confira abaixo a entrevista:

01. De onde vem a Sandra Bull?
Venho da linda cidade de Fortaleza (Ceará) que eu tanto amo.

02. Como teve os primeiros contatos com a música?
Ah, a música sempre fez parte da minha vida. Tenho uma família bem musical, tios que tocam instrumentos, minha mãe também gosta muito de música. Cresci ouvindo coisas boas.

03. Por que ser deejay?
Na verdade tudo começou com uma paixão minha mesmo. Sempre gravava cds para ouvir no meu carro e sempre quando alguém entrava nele eu perdia meu cd porque a pessoa gostava demais e ficava com ele (risos). No trabalho era a mesma coisa; pediam para que eu gravasse cds iguais aos que eu tinha. Então me falaram há 6 anos atrás: “por que você não começa um curso de DJ?”. Na época não era tão fácil como hoje. Fazer um curso de DJ hoje em dia chove, né?! (risos). Aí fiz um curso lá em Fortaleza mesmo e como eu andava muito nas baladas e tinha vários amigos que trabalhavam nas baladas me convidaram para fazer minha estréia numa balada chamada “Dona Santa” e eu aceitei, apesar de ter outros planos; quando fiz o curso não pensava em ser DJ profissional, apenas fazer festas particulares para amigos e ter sempre um bom som, mas fiz a estréia nessa balada e foi tão bom que fui convidada a ser residente, e aceitei. Aí tudo começou, a vida me levou a essa loucura que eu tanto amo.

04. Como foram suas primeiras experiências como deejay?
Foi lá em Fortaleza e muito mágicas e maravilhosas. Cada vez mais eu me apaixonava.

05. Como é ser deejay e ser mulher? Rola preconceito?
No início sim, mas não por ser mulher, mais por você estar começando e ninguém confia em você. Acontece sempre! Graças a Deus, em quase 6 anos conquistei muita coisa. Acho que quando você faz algo por amor e não apenas pela grana e muito menos só pelo glamour, tudo acontece a seu favor.

06. E como é tocar para o público feminino? Tem alguma diferença quando o publico é majoritariamente de meninas?
Antes tinha bem mais, hoje em dia está diferente. Claro que elas gostam de um vocal, gostam mais de um pop, mas não tem tanta diferença não; a mulherada tá que tá! (risos)

07. Quem te inspira a tocar? Quais são seus ídolos na musica?
De verdade, nunca me inspirei em ninguém. Sempre fui baladeira e sempre achei interessante os DJs tocando. Então posso falar que todos os DJs, um pouquinho de cada um foram minhas inspirações. Claro que  tenho aqui em São Paulo e no mundo, os meus preferidos, mas melhor não falar porque posso esquecer alguém. (risos)

08. Quem você gosta de ouvir quando esta em casa ou no carro?
Gosto muito de MPB, amo Roberto Carlos. Na ~cena house~ escuto um pouco de tudo. Curto muito deephouse, progressive house. Gosto de música boa.

09. Como você vê a cena eletrônica hoje em comparação a seu inicio de carreira?
Isso é polêmico (risos). Não tenho muita experiência. Só 6 anos de carreira, acho muito pouco diante de monstros aí com mais de 25 anos como DJ. Estou engatinhando ainda e tenho muito a aprender. Mas em 6 anos mudou algo sim; acho que as festas hoje em dia estão todas muito parecidas, infelizmente muita quantidade e pouca qualidade musical. O som parece o mesmo o tempo todo, fora que uma mesma música se repete 5 vezes na mesma noite. Eu adoro quando escuto um DJ e ele faz um set em que não conheço nenhuma música. Isso é fazer a diferença!

10. Qual foi a apresentação que mais te marcou ate hoje?
Minha primeira Spirit of London aqui em São Paulo, no sambódromo. Foi mágico e também meu primeiro navio Freedom on Board, foi perfeito. A partir dali muita coisa mudou graças a Deus.

11. Qual seu maior desejo como deejay e como mulher?
Como DJ quero continuar tendo a oportunidade de aprender cada vez mais e levar essa música linda para todos, por que com música tudo fica bem melhor. E como mulher quero ser mãe (risos); não combina muito com uma DJ, mas é verdade.

12. Como você vê a internet hoje para o deejay mostrar seu trabalho?
Maravilhoso! Aliás, a internet é tudo de bom. Eu costumo falar que quem tem internet em casa, nunca está só (risos). Esquece solidão (risos). Tanto é bom para divulgar o trabalho como também para trocar idéias e pesquisar músicas em sites de venda. É só ter dedicação e amor.

13. Alias como surgiu o rádio para a deejay Sandra Bull?
A rádio foi um presente que eu ganhei. As pessoas de lá são maravilhosas. Recebi o convite para tocar no programa “Freedom” como convidada certa vez, e claro, aceitei com muita honra. Na sequência eles foram na “The L Club” e me viram tocar ao vivo e me convidaram para ser residente mensal e claro que aceitamos. Eu estou lá até hoje e devo muito isso a minha empresária, Chris Maluf, que sempre esteve ao meu lado e sempre estará, por que fazemos uma dupla dinâmica. (risos)

14. Um recado para quem te segue na radio, no twitter, no facebook, nos clubes…
… que eu só tenha a agradecer o carinho de todos, as energias positivas que sempre me mandam; que sempre farei tudo com muito amor e respeito, porque é isso que recebo deles. Obrigada meus amores!