Vintage Culture bateu um papo com a gente

Nesse próximo final de semana, durante os dias 04 e 05 de dezembro, acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, a primeira edição do Electric Daisy Carnival no Brasil. Contando com grandes artistas da cena eletrônica brasileira e também mundial. Entre eles, temos o produtor Lukas Ruiz, mais conhecido como Vintage Culture, com apenas 22 anos e já vem conquistando seu espaço, junto com uma legião de fãs.

Antes de sua apresentação no EDC, o produtor brasileito cedeu uma entrevista exclusiva ao Beatland, onde falou dos mais diversos assuntos, como Top 100 da DJ Mag, influências, colaborações e muito mais. Confira:

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Sabemos que traz suas inspirações das décadas de 80 e 90, mas tem outro motivo por ter escolhido o nome Vintage Culture?

Não, o motivo é esse mesmo, é reviver influências estéticas do passado tentando adaptar a uma roupagem, uma visão presente e até mesmo futurista.

Desde quando você produz, e o que te levou a tornar um DJ/produtor?

Eu produzo desde 2008, mais ou menos. Foi o gosto por música, música eletrônica e tecnologia que me levou a querer aprender mais e mais. Sempre fui autodidata e determinado, eu sabia que se me dedicasse aquilo poderia fazer grandes coisas.

Em que momento percebeu que Vintage Culture tinha atingido um novo patamar?

Acho que foram dois momentos. O momento onde eu percebi que tinha uma audiência fiel e considerável no meu SoundCloud, ouvindo as coisas que eu colocava lá e acompanhando de perto, e depois quando comecei a receber requests de shows praticamente dos quatro cantos do mundo, desde Sri Lanka até Canadá e África do Sul. Foi aí que eu percebi que tinha viajado bem longe com a minha música.

Seu trabalho têm grandes influências do Depeche Mode, Kraftwerk e Pet Shop Boys. Além destes, existe mais algum artista que você admira e busca referências?

Eu escuto muita coisa, gosto muito do que temos aqui no Brasil e estou testando incluir vocais em português nas minhas músicas, além dos reworks, como “Bete Balanço” do Cazuza que o público sempre pede, e é uma música que fiz há mais de um ano. Tem funcionado bem na maioria das vezes, tem quem goste muito e tem quem não curte, faz parte.