Uma cantora brasileira matogrossense que gosta de falar de, com e para o coração + The Blue Bar, um novo hotspot: primeiro flagship da House of Walker no mundo
Passava das 22:30h quando cheguei ao 1820 – The Blue Bar, um novo hotspot, primeiro flagship da House of Walker no mundo (falaremos mais dele adiante). O intento era ouvir a uma das mais novas vozes da música brasileira: Camila Rondon, que canta com um tesão explícito na voz, com desejo de música, de sorriso fácil e largo, genuíno e gratuito.
Atriz, cantora e jornalista… não necessariamente nessa ordem
Camila Rondon é uma cantora brasileira matogrossense que gosta de falar de, com e para o coração. Não importa se ela canta canções populares brasileiras ou dela própria, o que importa para ela é fazer com que os corações das pessoas pensem. É por isso que a forma de escrever as letras, a maneira como ela canta as canções que escolhe para apresentar, tudo que ela faz tem como objetivo propor novas perspectivas. Camila é formada em jornalismo; ela sempre gostou de palavras e seus diferentes usos para comunicar e promover mudanças. Sendo assim ela escreve, canta, atua e para cada palavra escolhe um sentimento e uma finalidade.
Suas canções são, originalmente, poemas. Seu amigo, o guitarrista Rafael Ramos, transformou as poesias em canções. A partir daí, eles escreveram muitas outras canções juntos. Uma delas é a balada Rilke que ela escreveu inspirada por uma citação do livro Cartas a um jovem poeta, de Rainer Maria Rilke. Há também o “R & B reúne música popular brasileira” tipo de música chamado Sobre Humano (super) que é uma tentativa de fazer uma declaração de amor. A promessa de ir no sentimento, apesar de tudo. No concerto, Camila apresenta suas próprias composições e lê poemas entre eles.
Sempre escolhe algumas músicas de artistas brasileiros que gosta de conhecer como compositor e cantor Caetano Veloso, João Gilberto para adicionar ao repertório. Também inclue canções que mostrem suas influências de fora do Brasil, por exemplo, um hit de Marvin Gaye ou uma balada antiga da América Latina que seu avô costumava cantar (Recuerdos de Ipacaraí). Sua voz é poderosa, seu propósito é sério.
Camila Rondon tem um grande sorriso e uma alegria contagiante por estar no palco e com certeza ela pode mostrar a beleza de cada palavra das letras e poemas que ela escolheu, pessoalmente, e para cada ocasião. Assim, o concerto não é nada além de um agradável bate-papo entre ela e o público que responde com o mesmo nível de contrastes. Às vezes, eles estão ouvindo em silêncio, às vezes, eles começam a dançar junto. No final, todo mundo pensa e fala sobre a transformação consciente em uma versão de si mesmos mais felizes.
Dito isto, quero lhes apresentar o incrível espaço 1820 – The Blue Bar.
Poderíamos escrever dois temas distintos e separar essa relação que aqui faço, porém intenciono juntar esses dois mundos: Camila Rondon e 1820 – The Blue Bar.
Desde 2009 São Paulo ganhou mais um hot spot. Antecipando as comemorações dos 200 anos de um dos maiores scotchs do mundo, a Johnnie Walker Blue Label criou o requintado piano-bar o 1820 – The Blue Bar, o primeiro flagship bar da marca no mundo.
Para atender os mais exigentes clientes, os sócios do piano-bar fizeram um cuidadoso trabalho. Com projeto assinado pelo arquiteto Jayme Bernardo o espaço tem como objetivo a preocupação com o bem-estar e o conforto dos freqüentadores. Logo na entrada a decoração inspirada no uísque, que é a jóia da coroa da House of Walker, fascina. Boa música vindo de um piano de cauda e a luz baixa fazem o conjunto para o início de uma noite agradável.
Na decoração do salão de 175m², mesas em madeira ebanizada com espelhos e poltronas clássicas, cortinas de seda alemã anti-chama na cor azul deeprez e ambiente cercado por garrafas Johnnie Walker Blue Label. Ao fundo, uma grandiosa biblioteca com aproximadamente 900 títulos da literatura clássica, serve como cenário para as apresentações musicais ao piano. A preocupação com a comodidade de seus clientes é também notada desde o teto da casa, todo folheado a ouro, que levou 76 dias para ser concluído, até os talheres e porcelanas.
Quem comanda o bar da casa é o premiado barman Luis Claudio Simões, campeão paulista e brasileiro de coquetelaria em 2009. Uma das bebidas criada pelo barman é o 1820, drinque composto pelo desejado Johnnie Walker Blue Label, licor de uísque e jerez e que leva o nome da casa. Outras opções como coquetéis, vodcas, gins, runs, cachaças, tequilas, vermouth, licores e conhaques fazem parte da extensa carta de bebidas.
Com cozinha comandada pelo chef José Gomes, que já teve passagem pelo Fasano e La Tambouille, o menu traz deliciosos pratos para acompanhar a noite, como a entradinha de carpaccio de carne com mini rúcula e queijo. Entre os pratos, opções como farfalle ao molho de limão, risoto a milanesa com ragu de ossobuco de vitela e o filé ao molho de mostarda dijon com batatas coradas. Porções, sanduíches, massas, risotos, carnes e sobremesas também estão no menu da casa.
A agenda artística do 1820 – The Blue Bar, comandada pela agência Lucas Show, é versátil. Em uma atmosfera aconchegante e intimista a casa anima as noites com composições e arranjos de clássicos da bossa nova, jazz, MPB e pop-rock. Mensalmente bandas consagradas no circuito musical se apresentam para um público de gosto apurado, que marca presença nas noites de quarta a sábado.
1820 – The Blue Bar
Rua Gumercindo Saraiva, 289, Itaim. Tel.: (11) 3051-5850 / 3037-7352
Capacidade: 100 lugares
Funcionamento: Quarta a sexta das 19 as 3h / Sábados das 20h as 3h.
Estacionamento: R$ 25