No ultimo sábado, o francês David Guetta foi o responsável por lotar o pavilhão do Anhembi em SP, com a apresentação da turnê “Listen“, de seu mais recente álbum. Guetta iniciou 2015 com uma extensa turnê, que passou por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espirito Santo, Pernambuco, Bahia, Ceara, Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro – e sempre levando a capacidade máxima os locais em que se apresenta.
Em Sampa, o show contou com a abertura de Junior C., que além de atuar em apresentações solo, faz parte também do projeto Edit Revenge, que têm recebido boas criticas por parte da mídia. Junior trouxe novas sonoridades ao publico, no que entendi que foram tracks de deep e tech house em novas roupagens de hits das pistas nos anos 90. Há quem torceu o nariz, e quem adorou. De qualquer forma, foi uma maneira de trazer alguma novidade ao publico que gosta da atração principal.
Guetta entrou no palco por volta das 2:30 da manhã, sendo ovacionado por uma imensidão quente – aliás quente é uma ótima definição ja que, além de milhares de pessoas amontoadas em frente ao palco cantando, pulando e gritando, a noite estava MUITO QUENTE na capital paulistana, cujo termômetros não deviam estar abaixo dos 30 graus! A abertura foi ao som de “Play Hard”, com direito a scratchs do francês, e uma plateia que cantava em coro, cujo som ecoava por todo pavilhão. Todos os hits foram apresentados nas duas horas que seguiram-se, e, de forma impressionante, ao menos 95% das pessoas sabiam de cor e salteado todas as músicas – um espetáculo de encher os olhos de qualquer um.
David é citado por muitos por ter-se desviado de suas raízes da musica eletrônica – de quando começou, lá em 1994. Faz produções com artistas pop como Rihanna, Madonna, Chris Brown, Akon, Ne-yo, The Black Eyed Peas, dentre tantos outros. Envolveu-se com a “polemica do Pen-Drive”, em sua turnê no ano passado, em que, durante sua apresentação no Recife, um suposto pen drive contento as musicas de seu show parou de funcionar, resultando num intervalo de 15 minutos sem explicação. Mas, principalmente, se hoje “música eletrônica” é uma das principais categorias por arrastar multidões no Brasil (alô Tomorrowland que desbancou a copa do mundo na procura de ingressos!) e no mundo, deve-se muitíssimo a ele, que fez com que ela deixasse de ser algo restrito ao nicho e fosse expandido à massa, dando fôlego a desde os artistas que nasceram pra isso (Alok – WE ARE UNDERGROUND!) até aqueles que, digamos, nem tanto (subcelebridades que viram DJ, celebridades que encenam muito bem no palco – sem citar nomes, porque, com certeza, você conhece alguém!).
Vamos as fotos? Além das fotos e dos vídeos que publicamos em nossa fan page, temos também a arte de Gui Urban!