As festas terão outra cara: Um guia para reabertura de eventos pós pandemia

Ainda não se sabe quando festas, eventos, shows, baladas e reuniões públicas serão retomadas após a  pandemia global do COVID-19 . Mas um relatório do setor agora prevê que, caso os eventos retornem, eles certamente não serão parecidos com o que eram antes.

À medida que as autoridades começam a permitir que pequenos grupos de pessoas se reúnam em público em alguns lugares do mundo, mesmo enquanto a luta contra o COVID-19 continua, há uma tremenda necessidade de orientação sobre como pequenos eventos e locais podem reabrir o mais seguro possível sob essas circunstâncias incrivelmente desafiadoras. Em resposta, a Event Safety Alliance lançou hoje o Guia de reabertura da Event Safety Alliance .

De acordo com um novo  relatório da Event Safety Alliance (ESA) , os participantes de possíveis festas e eventos no futuro ainda podem ter que continuar com diretrizes de distanciamento social que exigem uma separação de um metro e oitenta entre as pessoas. Isso significa que não é possível ficar andando pra lá e pra cá, ou qualquer outro tipo de interação física que se possa esperar em um show de música, festas e baladas.
O Guia de reabertura trata de questões sanitárias e de saúde que os profissionais de eventos e locais precisam considerar para proteger tanto os clientes quanto os trabalhadores. Como ainda existem testes insuficientes, nenhum rastreamento de contato e nenhuma vacina contra o COVID-19, essa orientação é particularmente detalhada. A primeira edição foi adaptada para ser especialmente útil para profissionais de eventos que reabrem com os menores eventos, e até o menor número de recursos disponíveis para mitigar seus riscos, pois em todos os planos municipais de reabertura, eles poderão reabrir primeiro.

Além disso, os participantes podem estar sujeitos a ficarem presos em seu próprio “espaço” por meio de uma fita no chão, cones ou até estacas de cordas. Todas essas práticas seriam aplicadas nos eventos por “coordenadores de mitigação de infecções” – não por sua equipe ou seguranças comuns do evento.

Medidas adicionais podem incluir o uso de máscaras padrão, aumento das medidas de saneamento, sinalização física e digital, diminuição da capacidade do local, entrada escalonada e muito mais. Desnecessário dizer que isso pode potencialmente alterar o significado de entretenimento ao vivo em um futuro próximo para os frequentadores de shows, festas, eventos, artistas e praticamente todos os envolvidos.

Confira o relatório completo da Event Safety Alliance disponível em PDF (em inglês)