Tribe: dicas e uma seleção com os melhores sets do festival

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O Tribe, festival de musica eletrônica que comemora 15 anos de existência, e acontece no próximo dia 11 de junho no inédito haras Alto do Sagrado (para obter mais infos específicas sobre o evento, clique aqui) tem vários motivos para ser designado como o melhor do gênero. Num país que tem o privilégio de realizar eventos do tamanho do Tomorrowland Brasil, Eletric Daisy Carnival (EDC) e Ultra Music Festival (UMF) – todos gringos, e de performances estarrecedoras – manter-se fiel ao que o consagrou torna-se justamente o ponto chave para tanta expectativa em torno dele. Ser bienal já é motivo de euforia – enquanto os outros são anuais, este é realizado de 2 em 2 anos. Mas a escolha do line up esse ano foi ponto central de muitos elogios pela audiência em torno dos 60 DJ’s divididos em 5 palcos. Vale também os elogios para o slogan “todas as tribos em uma só“, super fácil de gravar e assimilar o contexto central do evento, que se baseia nos pilares da cultura de música eletrônica desde o inicio da criação da Tribe (enquanto era uma festa), nos anos 2000 – o PLUR (sigla em inglês para paz, amor, união e respeito). Esse ano também foi lançada uma coleção – cápsula, com moletons de estampas lindas (já amo o moletom branco com o filtro dos sonhos, e o com o totem em preto – e vale frisar que a previsão segundo climatempo é de frio, portanto ir preparado é uma boa).

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A escolha dos artistas plásticos que assinam os palcos também merece destaque, já que sempre são um show visual a parte (ainda não conseguimos esquecer o palco Solaris em madeira em formato de velas de barco na edição #50). Ah, se você ainda não adquiriu seu ingresso, reforçamos pontos de destaque:

  1. A diferença entre os ingressos pista e backstage é que o backstage da acesso a pista DOMO – é a pista onde tocam Amine Edge & Dance, Sirus Hood, Vintage Culture, Sharam Jey, Illusionize, Chemical Surf, Hot Bullet e Dash Dot por exemplo. Se você adquirir “pista” não vai ver nenhum deles (reveja o line up completo abaixo); terá acesso a 4 das 5 pistas;
  2. Hoje, dia 06/06, a diferença de valor entre o backstage e o camarote feminino por exemplo, é bem pequena. E no camarote você conta com banheiros limpinhos, brancos e cheirosos, muitas vezes com espelhos pra mulherada estar sempre impecável, menos filas nos bares, e até locais pra se sentar além de acesso a todas as pistas do festival. Vale também repensar os benefícios dessa área, que também é coberta, e por ser mais alta, tem uma visão melhor do palco e da pista (para comprar os ingressos clique aqui);

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3. Estacionamento: existem 2 opções – o de R$ 70,00 que é o acesso regular, e o de R$ 120,00 que o deixa a 200mts da entrada do festival. Se você está afim de mais conforto e menos caminhadas, cogite a segunda opção;

4. Por ser um local inédito, vale também dar um print no mapinha pra não se perder (se você optar por ir de carro). Existem também várias vans e ônibus disponíveis para o evento, com o melhor que você vai e volta tranquilo, sem se preocupar com blitz ou se o condutor está com os reflexos suficientemente perfeitos pra te deixar vivo em casa (rs).

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E, se o que nos faz sair de casa e andar por vários quilômetros é a música, aqui temos vários motivos para curti-la:

  • Vintage Culture: é, sem sombra de dúvidas, um dos maiores representantes da música eletrônica brasileira com qualidade, sem chatice, e com inovação. Recentemente soltou o “On the Road #8”, série de short movies que retratam sua rotina, e além de ter uma ótima edição, tem uma trilha sonora fantástica. Está no palco “Domo” as 11 da noite.
  • Felguk: o duo carioca brasuca é presença garantida nas melhores edições do evento. Lançaram recentemente a track “This is Life”, com videoclipe cheio de bossa carioca. É certeza de vibe ótima e boa música. Entram as 02:30 da manhã no palco “Fusion“.

https://soundcloud.com/felguk/electro-for-the-club-generation

  • Astrix: rei do psy, Astrix é um dos nomes mais venerados do gênero de psytrance. Atendendo a pedidos insistentes de sua legião de fãs, irá tocar por duas horas non-stop, a partir das 05:30 da manhã no palco “Solaris“.
  • Boris Brejcha: reinventou a forma como entendemos o minimal. O alemão, que veio ano passado a Audio Club em SP, onde deu o start para a turne F*cking Serious (espetáculo audio-visual) retorna para o Tribe trazendo novamente consigo a turnê. Conhecido como “bruxo” entra as 23:30 no palco “Tribe Club“, com techno super reconhecível.
  • Junior C: brasileiro que faz um mix de deep, low e techno como ninguém. Tem projetos paralelos, como o Edit Revenge, em que Wehbba é seu parceiro, e fez um set top no Tomorrowland Brasil. Entra as 23:30 no “Secret Garden“.
  • Sirus Hood: desde a primeira vez que veio ao Brasil e o vimos tocar no “Live Music & Friends” a algum anos, tínhamos certeza do sucesso que o francês faria por aqui. De lá pra cá, o superestiloso que usa camisetas compridas não parou mais de nos visitar. Som com pegada underground, já arrebatou muitos fãs brasileiros, e entra as 21:30 no palco “Domo“.

https://soundcloud.com/sirushood/20160430-sirus-hood-bang-bang-san-diego-usa

  • Goldfish Live: o duo africano também tem marcado presença constante no Brasil, é certeza de show. Com instrumentistas de primeira, que fazem em sua performance mixagens de tracks, piano, bateria e outros instrumentos. Estarão as 22:00 do palco “Fusion”.