Illusionize – O super prodígio da música eletrônica

Um dos DJs e produtores mais promissores da atualidade, o 3º melhor DJ do Brasil, bateu um papo com a gente em uma entrevista exclusiva. Illusionize.

Ele é natural de Goiânia-GO, e com apenas 22 anos, Illusionize é um dos DJs e produtores mais promissores da atualidade. Foi eleito pela revista Cool Awards como DJ revelação de 2015, atualmente é o 3º melhor DJ nacional no TOP 50 da House Mag, e teve lançamentos tidos como hits, com centenas de milhares de visualizações em diversas plataformas – a exemplo, “I Want You Back”; “Born to Bass”; “Phoneline”, que apareceu entre o top 30 do Beatport; e “Monstrão”, recém-lançado, que tem participação especial de MV Bill.

Pedro Mendes, nome original do artista, é dono de uma sonoridade peculiar; uma mistura bem sucedida entre techno, EDM e deep brasileiro, que tem o grave como forte característica. Ao utilizar elementos de diferentes estilos, sua música representa toda a miscigenação do país, traduzindo-se num som tipicamente brasileiro. A autenticidade das produções revela o talento que lhe garante o destaque dos últimos anos.

Atualmente agenciado pela Plustnework, uma das maiores empresas de música eletrônica do Brasil, Illusionize fez 156 shows pelo Brasil em 2016, além de uma turnê – e outras apresentações avulsas – em 2017. Durante os shows, intercala suas produções com as de artistas amigos, como ANNA, Kile Whatson, Viktor Lou e Visage Music. No palco, destaca-se pelo carisma descomunal, e pelas demonstrações constantes de carinho ao público.

Vislumbrando 2018, Illusionize pretende relançar singles com roupagem nova, diferente; e inserir mais referências brasileiras ao samplear instrumentalização de bumbo e viola – O DJ prodígio bateu um papo com a gente em uma entrevista exclusiva, que você confere abaixo:

1. Quero começar perguntando a você, como um cara tão novo como você, de 20 e poucos anos, consegue conduzir uma carreira de sucesso como DJ e produtor?
Acredito que pelas experiências de vida que tive até então… Idade é algo bem superficial em nossa vida, acredito que a vida bem vivida é o que realmente vale nesse caso.

2. A que você atribui todo este sucesso e boa fase que está vivendo, tanto no Brasil e lá fora?
A Deus… É grande inspiração e motivador de muitas coisas em minha vida.

3. Você tem rodado o Brasil todo e alguns lugares do mundo, sempre tocando para um número grande de pessoas… O que passa na sua cabeça quando você está tocando, e olha aquela multidão curtindo seu som?
Passa apenas felicidade… hehehe

4. Com tantas nomenclaturas, vertentes e novos estilos surgindo, como você define seu som?
Um estilo indefinido… rs

5. Quais as dificuldades e barreiras que um DJ encontra hoje Brasil?
Acho que todo começo acaba se tornando mais difícil… Porém, depois que você chega lá, se torna mais difícil ainda. “o difícil não é chegar, é sim, se manter”

6. Qual conselho você daria para um DJ que está começando a carreira agora?
Meu conselho que daria para um DJ que está começando é: Acreditar em si mesmo, ter fé, lutar e nunca desistir… O Caminho é difícil de se trilhar, porem é prazeroso.

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7. O que você costuma ouvir, além de música eletrônica?
Olha, basicamente 99% do que eu escuto hoje em dia é musica eletrônica… rs

8. Quais são os elementos principais que sempre estão em suas produções?
O BASS é o principal, depois venho com as baterias, que eu gosto muito de fazer.

Com isso parto para a parte mais melódica da track, que é algo que eu estou arriscando mais hoje em minhas músicas.

9. E quem são seus ídolos dentro da música eletrônica?
Não digo Ídolo, mas sim pessoas que eu admiro bastante…

Chet Faker, Flume, Two Feet, Kyle Watson, Gabe, entre outros…

10. Qual foi o momento mais emocionante que você viveu na profissão?
Foram vários, mas um que marcou, foi quando tudo começou…

11. Como você enxerga o futuro da música eletrônica no Brasil? Sobretudo a cena que você está inserido…
A cada dia que passa eu vejo mais produtores e DJs aparecendo, isso acaba sendo bem positivo, mas até certo ponto.

Se ficar muito repetitivo, não é positivo, se aparecerem cada vez mais pessoas originais, isso sim é positivo.
O futuro só a Deus pertence, e eu não me arrisco a dizer nada agora, mas apenas viver cada dia como se fosse o último e seguir em frente com que vim fazer neste mundo.

12. E com essa vida tão agitada, qual a melhor parte de seu trabalho?
A melhor parte do meu trabalho? Todas hehehe, difícil pontuar algumas aqui…

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