Nick Martin possui carreira ascendente. Grego nascido em Atenas, o DJ escalado para apresentações que prometem ser memoráveis na Green Valley (atualmente considerado como o melhor club do planeta segundo a publicação britânica Dj Mag) e na Kaballah Festival (que chega a segunda edição consecutiva no parque de diversões Hopi Hari e comemora 12 anos de existência trazendo 6 palcos simultâneos) concedeu uma entrevista exclusiva para o Plugtronic, em que nos conta um pouco mais sobre sua jornada ao redor do mundo, suas preferencias musicais e seus projetos futuros. Com mais de 180.000 seguidores no facebook; tendo em sua lista amigos como “Alesso” e trabalhando em parceria a nomes globais como Ingrosso / Axwell, leia como foi nosso bate papo super interessante com Martin que, com certeza, será um dos grandes nomes no cenário eletrônico.
1. Nick, para aqueles que sonham em ser um DJ de sucesso, diga-nos qual a maior diferença entre o que as pessoas pensam e o que é a vida real nessa área.
Para começar, eu me considero no início de uma longa jornada. Tenho dito que isso são duas coisas realmente distintas. Uma delas é que podemos tocar muitas vezes por ano e em lugares diferentes, mas os shows que nós realmente gostamos são poucos tanto por causa das circunstânias locais das apresentações, e o esgotamento de viajar sempre conta muito. Normalmente, os melhores lugares são os mais famosos e você não pode optar por tocar apenas nos melhores lugares lá fora, você tem que ser flexível e tratar todos os fãs de forma igual! Em segundo lugar , eu acho até chegar à elite / ao topo da lista a competição é dura e as recompensas são limitadas. Mas você tem que sonhar grande, para que seu desejo se torne realidade!
2. Você esteve em estúdio com estrelas conhecidas no mundo todo como Ingrosso / Axwell. O que podemos esperar de suas próximas produções?
Bem, eu fui muito influenciado por esses caras, e suas habilidades em produzir musicas que funcionam simultaneamente nas pistas e nas rádios. Isso é algo que realmente busco, e tenho trabalhado atualmente. Tenho algumas tracks que serão lançadas entre o fim de 2015 e o inicio de 2016.
3. É sua primeira vez no Brasil? Qual sua expectativa para as apresentações na Green Valley e na Kaballah Festival?
Eu já estive no Brasil como turista e eu posso falar que é um lindo país. Eu adoro a vibe e as pessoas daqui. Será minha primeira vez como DJ e é algo que eu realmente estava buscando. Eu acho que ambos os eventos serão maravilhosos, mas ter a oportunidade de tocar no club número 1 do mundo é emocionante, algo que me dá um pouco mais de ansiedade. Essa é a razão de eu ter preparado algo especial para este evento.
4. Falando sobre suas produções, tem alguma track especial para você que mudou sua carreira?
Bom, essa track poderia ser “Cool” do Alesso, que é um grande amigo meu e tem me dado várias dicas. Na primeira vez que escutei, eu pensei algo do tipo “O que ele está fazendo” mas agora eu tenho plena certeza de que aquele cara é um gênio. Nos últimos três anos, nós escutamos várias músicas que não tinham alma, não tinham um sentido real, apenas muito “barulho”. Eu tenho certeza que precisamos trazer musicalidade de volta as tracks que fazemos, em fez de apresentar drops que, honestamente, parecem apenas fazer com que as pessoas dancem por alguns segundos esperando a próxima repetição.
5. Qual a diferença entre tocar em clubs pequenos em comparação ao publico dos grandes festivais?
Eu gosto de ambos. O meu ideal de clube pequeno seria algo em torno de 500 pessoas. Festivais pode ser muito divertidos, mas tenho crescido no ambiente dos clubs e meu coração está mais neles do que em festivais. No entanto, eu também sou um fã dos grandes festivais como EDC , Coachella , Ultra, Tomorrowland , etc. – Quero dizer, quem não quer tocar neles? Eu acho que você pode aproveitar ambos, especialmente se conseguir extrair um pouco de cada um da melhor maneira possível.
*crédito das fotos: perfil oficial de Nick no facebook.