Conheça o DJ canadense Jackinsky • Um novo nome na house-music!

Conheça o canadense Alain Jackinsky. Jackinsky é uma das apostas para o futuro da house music, DJ e produtor, há algum tempo, ele vem ganhando espaço no cenário mundial. Certamente se você frequenta as festas mais animadas do mundo, você já deve ter escutado nas pistas os hits “Chicky Boom ” ou “I’ll make you work”, que está bombando hoje – Todos eles “criação” de Jackinsky, sendo o Chicky Boom produzido em parceria com o DJ Paulo dos Estados Unidos.

Nós conversamos com o DJ Jackinsky para conhecer melhor a história deste talento promissor da música eletrônica e saber o que ele espera dessa primeira vinda ao Brasil. Confira como foi nosso bate-papo:

1. Para começar. Vou pedir para você se apresentar para o público do Brasil, contando como começou sua carreira.
Bom, desde os 11 anos eu penso em ser DJ. Quando eu via as pessoas dançando e se divertindo, eu logo soube que era aquilo que eu queria fazer. Então comecei discotecando em pequenas festas no colégio, comprando vinis e fui aprender a discotecar mesmo quando tinha uns 15 anos. Me mudei para Montreal quando eu tinha 20 anos e comecei a trabalhar em um bar local. Tive sorte em conhecer as pessoas certas que me deram a oportunidade de tocar em festas pequenas, foi possível fazer um pouco de dinheiro para começar a viver só disso. Eu logo me dei conta que seria uma longa jornada, e eu estava preparado para viver este risco. Existe muita incerteza quando você começa nessa profissão, mas eu sempre fui cabeça dura e nunca quis fazer outra coisa. Em 2006 eu fui à uma escola aprender mais sobre técnicas de produção e então eu comecei a colaborar no estúdio com o DJ Paulo em 2008 e com Stephan Grondin. Desde então, aos poucos, as pessoas começaram a conhecer meu som, e para meu grande alívio as pessoas começaram a responder positivamente. Nos últimos anos eu comecei a viajar mais e mais, lutando contra minha fobia de aviões. Mas eu aprendi na vida que se você realmente quer algo, e acredita, você pode superar vários desafios!

2. E quais são suas referências musicais?
Há muitos, Ralphi Rosario, Abel, Chus + Ceballos, Roger Sanchez… Cara existem tantos… Ah claro, meu irmão mais velho DJ Paulo, que eu sempre admirei. Alguns vêm e outros vão, mas a minha maior referência sempre foi o Peter Rauhofer. Desde que comecei a ouvir house music, fui guiado pela música dele e nunca parei de ouvi-la. Estas últimas semanas foram bem difíceis, estou com o coração partido pelo seu falecimento. Foi realmente uma grande perda e ele nunca será esquecido. Sua música vai viver com a gente, e vou sempre continuar a se inspirar nela – Eu sei o quanto Peter era querido no Brasil.

3. Conte pra gente como é sua parceria com o DJ Paulo.
Bom, nossa parceria começou há aproximadamente 5 anos quando eu abri a festa Black´n´Blue que ele iria tocar, aqui em Montreal. Nós nos identificamos desde o primeiro momento. Depois daquela festa, toda vez que ele vinha a Montreal nós nos víamos, e rapidamente ele começou a trazer seus projetos musicais e nós tivemos uma excelente conexão no estúdio. Desde então somos muitos próximos e envolvidos como amigos — amigos são família para mim — então começamos a fazer festas juntos. Nos temos uma sintonia muito especial, que descrevo em duas palavras: “diferente” mas “igual” ao mesmo tempo, criamos um som único e que amamos.

4. Conte pra gente suas novidades – Em quais projetos está trabalhando agora?
Estou trabalhando em várias coisas… Meu single original “”I’ll Make U Werk” com vocais de Michael G (chicky boom!) está para ser lançado em poucas semanas com remixes de DJ Chez, Eddie Martinez, Edson Pride, Mauro Mozart, Nick Bertossi, Nich Harvey, Tim Leeter e ´Ovahness´. Estou lançando também “My Mind”, ambos pela Pure Substance. Eu também acabei um remix chamado “Attitude” para o J.D. Ceronez que está para ser lançado em breve. Com o DJ Paulo nós estamos trabalhando num remix da Kelly Clarkson “People Like Us”. Estou também terminando um remix de Mantra “Away”…Enfim, muitas coisas estão por vir nos próximos meses.

5. Esta é sua primeira vez no Brasil, e você vai tocar em um dos principais eventos anuais realizado por um dos principais clubs. Como você espera ser recebido pelo público brasileiro?
Eu sei que o público brasileiro é um público muito caloroso, e tem uma grande energia, então acho que será uma noite muito divertida. E também ouvi muito sobre a The Week, e estou bem ansioso para tocar lá.

6. Na sua opinião, qual é a função de um DJ?
Fazer o melhor para que as pessoas fiquem felizes e faze-las esquecerem seus problemas por algumas horas. Tentar trazer algo diferente para cada um. Mas principalmente é tudo uma questão de paixão e amor pela house music. Nem todas pessoas percebem isso, mas fazemos parte de uma mesma comunidade e devemos ficar juntos para continuarmos fazendo o que amamos. Discotecando, produzindo música, fazendo festas, enfim. É uma arte, viver, experimentar, e sempre focar no lado bom do que é importante.

7. Finalizando, depois dessa sua primeira apresentação por aqui, como quer se lembrado pelo público brasileiro?
(Risos)
Eu quero deixar vocês querendo mais!

Conheça um pouco mais do som do Jackinsky • Dê o PLAY no set dele: